Leia esse Blogger em outros idiomas

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O PERFIL DO GESTOR ESCOLAR

O Gestor da Educação Escolar tem que ser um líder e democrático, na medida que tem a responsabilidade de coordenar as ações pedagógicas, ser capaz de socializar as decisões, descentralizar as ações (delegando responsabilidades), acatar e encaminhar as deliberações da maioria.
Tem que ter um compromisso claro com a educação, evidenciando-se este compromisso, nas propostas que tenha para garantir a permanência do aluno na escola, não condicionada unicamente no aspecto relacionado à merenda escolar e bolsa escola, mas as ações que propiciem a necessidade e a satisfação de estar na escola.
Deve ser uma pessoa capaz de acreditar no papel importante que tem a organização dos estudantes (no Grêmio Estudantil), a organização dos pais dos alunos (na Associação de Pais), estimulando a criação dessas entidades ou apoiando-as quando existirem. Entender que o Sindicato é a instância máxima de representação dos trabalhadores da educação, e têm que ser respeitados os encaminhamentos deliberados, por maioria, nas assembléias da categoria.
O PROCESSO DE ESCOLHA DO GESTOR ESCOLAR
O Gestor da Educação Escolar deve ser escolhido pelo processo de eleição direta pela comunidade escolar, composta pelos professores, funcionários, alunos e pais de alunos.
A condição necessária e suficiente para que se proceda ao processo eletivo, é a existência, em toda a sua plenitude, do Conselho Administrativo Pedagógico (Conselho Escolar) na escola.
É importante que se tenha definido o período de mandato, critérios para inscrição de chapas, financiamento de campanha, quem tem direito de votar, se o voto é universal ou proporcional, caso seja proporcional, que percentual cabe a cada segmento, etc.
Particularmente sou favorável que o mandato seja de 3 (três) anos, o voto seja universal e o financiamento da campanha seja público (Estado ou Município), as inscrições para o pleito devem ser feitas através de uma carta compromisso dos candidatos, junto com uma proposta de projeto pedagógico para ser debatido com a comunidade escolar.
Do mesmo jeito que defendemos a capacitação dos conselheiros dos Conselhos Escolares, somos favoráveis também à capacitação dos Gestores eleitos, para que os mesmos tenham um mínimo de conhecimento da máquina administrativa, bem como à ampliação dos seus referencias pedagógicos, nos seus aspectos macro e micro, das políticas públicas para educação

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ALUNOS DO FREI CASSIANO QUEREM ELEIÇÃO DIRETA PARA DIRETOR

O diretor do Cassiano vai se aposentar ( GRAÇAS A DEUS ) e os alunos do Frei Cassiano querem ELEIÇÃO DIRETA para eleger o próximo DIRETOR ou DIRETORA. De acordo com uma pesquisa realizada pelos alunos do 4º Normal Médio A, a maioria dos alunos opinaram para escolha do gestor daquela escola. O Diretor atual vai se aposentar ainda neste ano e a vaga deve ser ocupada por um professor ou professora da escola e a oportunidade de se consolidar com uma democracia plena é realmente uma eleição direta com participação dos alunos, professores e funcionários daquela escola.
O novo gestor sendo votado fica na responsabilidade de administrar o estabelecimento com compromisso voltado para a comunidade escolar.
Escolha indireta por políticos e GRE significa um retrocesso no ambiente da educação.
Apelo feito e agora resta as “autoridades” políticas e técnicas, respeitarem a vontade da maioria, conforme a pesquisa abaixo.
A PESQUISA FOI REALIZADA PELOS SEGUINTES ALUNOS:
Mª APARECIDA FÉLIX DA PENHA
JOSÉ GEOCARDO RÉGIS PAIVA DA SILVA
JACIQUELMA BEZERRA TAVARES
SANDRA Mª ACIOLE DA SILVA


1) A ESCOLHA PARA GESTOR (DIRETOR) DEVERIA OCORRER POR MEIO DE:
2) INDIQUE UM CANDIDATO A GESTOR:
A pesquisa teve a seguinte porcentagem:
81% eleições direta.
15% escolha de GERE.
3% indicação por político.
1% não opinou.

PRÉ-CANDIDATOS:
32% não opinou.
24% outros candidatos.
18% Professor Wildes
10% Professora Rejane & Antônio do Grêmio Estudantil.
6% Professora Francesca
 
COMENTÁRIO:
 
 
Apesar de não puder concorrer ao cargo de diretor, pois sou meramente aluno desta instituição, fico satisfeito por ter meu nome lembrado, isso mostra o nosso trabalho como representante dos demais alunos. Fica registrado o meu muito obrigado. (ANTÔNIO DE PÁDUA).
 
 
FONTE: PAREDÃO DO POVO.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um Brasil mais feminino!


Durante grande parte da História Brasileira, as mulheres não tiveram participação na política, sendo-lhes negados os principais direitos
políticos.
Apenas em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito de votar e de se candidatar a cargos políticos.
Nas eleições de 1933, Carlota Pereira de Queirós foi eleita, tornando-se a primeira mulher deputada federal brasileira. Em 1979, Eunice Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil. Agora, em 2010, Dilma Roussef foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil, numa disputada eleição que já entrou para a História, ante ao fato de pela primeira vez no País, duas mulheres, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) , terem disputado o cargo figurando como principais protagonistas deste pleito.
Neste cenário, independentemente de coloração política ou partidária, temos que celebrar a crescente participação feminina na vida política externa e interna.
Vale mencionar, no entanto, que a participação da mulher na política ainda está aquém do desejado. No Brasil, por exemplo, embora as
mulheres sejam a maioria da população, representativa de 40% da força de trabalho, existem hoje, na Câmara de Deputados, apenas 45 mulheres no universo de 513 deputados federais, sendo semelhante a situação no Senado. Acrescente-se ainda que nunca uma mulher ocupou ,no Poder Legislativo Brasileiro, o cargo de presidente da Casa.
Isto, apesar da legislação determinar que os partidos preencham ao menos 30% de suas candidaturas com mulheres.
Com uma mulher alcançando o mais alto cargo político do país, espera-se que a vivência política feminina seja mais incentivada, e
portanto, mais efetiva no Brasil.
Afinal, fatores culturais estão dentre os principais que desestimulam as mulheres a participar da vida pública. Com freqüência, a mulher que participa da Política enfrenta preconceito, seja ao lhe atribuírem características masculinas ou características que apontam sua veia
feminina como ponto de fraqueza, falta de pulso ou de firmeza.
Outrossim, a família e a sociedade não estranham o papel da mulher enquanto mãe, avó e mulher atarefada, dividida entre o lar e o
trabalho, mas ainda observam com espanto a mulher que sobe em palanques, discursa, manifesta idéias políticas, faz acordos, ocupa
cargos, tem poder de decisão e escolha, se filia a partidos políticos e se candidata...
Mas, a História está mudando, cabendo à educação e aos meios de comunicação um fundamental papel na politização feminina, no interesse das mulheres pelas decisões políticas do país e na consciência destas de que representam uma importante força que pode promover, inclusive, mudanças políticas de peso.
Com isso, não pretendo defender que as mulheres devam votar somente em mulheres, porque isto significaria reduzir o processo democrático a polarizações de origem sexual. Mas, enfatizo que a politização da mulher deve ser vista com mais seriedade no Brasil, de modo que os candidatos que se apresentem, qualquer que seja sua orientação sexual, não deixem de apresentar políticas públicas para as mulheres, reconhecendo sua importância no seio da família e da sociedade- o que deve influenciar a população feminina na hora de votar. Parece distante, mas na realidade, só em 1932, as mulheres conquistaram o direito ao voto, mesmo assim, apenas mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria votavam.
Desde então, muitas foram as conquistas femininas com o Estatuto da Mulher Casada (1962), a Lei do Divórcio (1976), a Constituição de 1988 e a recente Lei Maria da Penha (2006).
No entanto, às vésperas das eleições, temas insitamente relacionados à condição feminina, como o aborto, foram tratados pelos candidatos como instrumento eleitoral, sem que quaisquer destes tenham tido a sensibilidade e a coragem de dizer que embora tenham suas opiniões pessoais, tal assunto deve ser debatido de forma séria pela sociedade, sobretudo em respeito à família e à mulher, para então ser decidido mediante consulta pública.
Em face de tal quadro, conclui-se que a desigualdade de gênero nas instâncias de poder é um reflexo social, sem dúvidas. A mulher ainda é remunerada de forma mais precária para o desempenho das mesmas funções que os homens realizam; ainda sofre discriminação porque tem direito a licença-maternidade ou porque tem que deixar os filhos em creches para ir trabalhar; infelizmente, ainda sofre o preconceito de sua liberdade sexual; tristemente, ainda sofre muitos abusos sexuais, maus tratos, violência; tem baixa escolaridade e acesso à tecnologia...
Com uma mulher na presidência da República, por força do voto de milhões de brasileiros e brasileiras, espera-se projetos de governo e
ações que fortaleçam a participação política da mulher e realizem uma maior proteção da população feminina, ou seja, almeja-se um país mais feminino!


 Marcia Bastos Balazeiro
PS: Promotora de Justiça, Especialista e Mestranda em Ciências-Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL)

mapa de visitantes pelo mundo