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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Alunos da Escola Frei Cassiano estiveram com Antonio Fernando (Gestor da GRE)


DIA 23 ESTIVEMOS COM O Sr. Antonio Fernando da GRE reivindicamos eleição para diretor da nossa escola, que se encontra passando por situações difíceis, precisamos nos unir para fazermos ressurgir o nome da nossa escola. O gestor da GRE nos garantiu que vem em breve fazer uma visita técnica para decidir o futuro Gestor. Aproveitamos o momento para desejar a todos os alunos do Frei Cassiano, funcionários, pais de alunos e a voce caro visitante que nos prestigiou durante o ano de 2010. Deus realize os desejos do vosso coração. Abraços e até 2011 se Deus assim nos permitir. A LUTA CONTINUA!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010



 Nós que fazemos parte da diretoria do Grêmio Estudantil, Representamos os alunos da Escola Frei Cassiano Comacchio, Ocorreu que Por conta de um abaixo-assinado em que os alunos, demonstram a insatisfação e o repúdio pela indicação de uma determinada professora, que por conta da sua não aceitação e quer ser diretora de todo jeito, nos ameaçou de processo. Estamos lutando pelos direitos e vontade da maioria dos alunos, Não vamos recuar, pois os tempos do coronelismo, da ditadura já passaram.
 É inadmissível e ao mesmo tempo confuso, sabermos que a democracia prevalece no nosso País, quando somos obrigados a aceitar de qualquer maneira, medidas tomadas por um pequeno grupo de pessoas ao estabelecerem assuntos pré-resolvidos ao indicarem uma suposta candidata a diretora da nossa escola, sem a participação e opinião da comunidade escolar (Alunos, Professores, Funcionários e Pais de alunos). Tirando-nos o direito de escolhermos democraticamente um representante digno de assumir nossa gestão escolar.
Cabe a nós alunos, protestarmos e reivindicarmos o que de fato deverá ser atribuído a nossa escola e principalmente lutar incansavelmente contra a imposição autoritária de pessoas que não conhecem a realidade de nossa escola, tampouco pessoas que estão sendo impostas a administrar a direção da ESCOLA FREI CASSIANO COMACCHIO.
A nobre Professora fica nosso recado: Pode processar, pois não temos medo.  Andamos com a verdade e temos o respaldo dos estudantes.
     
                       Antônio de Pádua e Adriel Rodrigues
                               (Representantes dos Estudantes do Cassiano).
                                                A LUTA CONTINUA.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O PERFIL DO GESTOR ESCOLAR

O Gestor da Educação Escolar tem que ser um líder e democrático, na medida que tem a responsabilidade de coordenar as ações pedagógicas, ser capaz de socializar as decisões, descentralizar as ações (delegando responsabilidades), acatar e encaminhar as deliberações da maioria.
Tem que ter um compromisso claro com a educação, evidenciando-se este compromisso, nas propostas que tenha para garantir a permanência do aluno na escola, não condicionada unicamente no aspecto relacionado à merenda escolar e bolsa escola, mas as ações que propiciem a necessidade e a satisfação de estar na escola.
Deve ser uma pessoa capaz de acreditar no papel importante que tem a organização dos estudantes (no Grêmio Estudantil), a organização dos pais dos alunos (na Associação de Pais), estimulando a criação dessas entidades ou apoiando-as quando existirem. Entender que o Sindicato é a instância máxima de representação dos trabalhadores da educação, e têm que ser respeitados os encaminhamentos deliberados, por maioria, nas assembléias da categoria.
O PROCESSO DE ESCOLHA DO GESTOR ESCOLAR
O Gestor da Educação Escolar deve ser escolhido pelo processo de eleição direta pela comunidade escolar, composta pelos professores, funcionários, alunos e pais de alunos.
A condição necessária e suficiente para que se proceda ao processo eletivo, é a existência, em toda a sua plenitude, do Conselho Administrativo Pedagógico (Conselho Escolar) na escola.
É importante que se tenha definido o período de mandato, critérios para inscrição de chapas, financiamento de campanha, quem tem direito de votar, se o voto é universal ou proporcional, caso seja proporcional, que percentual cabe a cada segmento, etc.
Particularmente sou favorável que o mandato seja de 3 (três) anos, o voto seja universal e o financiamento da campanha seja público (Estado ou Município), as inscrições para o pleito devem ser feitas através de uma carta compromisso dos candidatos, junto com uma proposta de projeto pedagógico para ser debatido com a comunidade escolar.
Do mesmo jeito que defendemos a capacitação dos conselheiros dos Conselhos Escolares, somos favoráveis também à capacitação dos Gestores eleitos, para que os mesmos tenham um mínimo de conhecimento da máquina administrativa, bem como à ampliação dos seus referencias pedagógicos, nos seus aspectos macro e micro, das políticas públicas para educação

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ALUNOS DO FREI CASSIANO QUEREM ELEIÇÃO DIRETA PARA DIRETOR

O diretor do Cassiano vai se aposentar ( GRAÇAS A DEUS ) e os alunos do Frei Cassiano querem ELEIÇÃO DIRETA para eleger o próximo DIRETOR ou DIRETORA. De acordo com uma pesquisa realizada pelos alunos do 4º Normal Médio A, a maioria dos alunos opinaram para escolha do gestor daquela escola. O Diretor atual vai se aposentar ainda neste ano e a vaga deve ser ocupada por um professor ou professora da escola e a oportunidade de se consolidar com uma democracia plena é realmente uma eleição direta com participação dos alunos, professores e funcionários daquela escola.
O novo gestor sendo votado fica na responsabilidade de administrar o estabelecimento com compromisso voltado para a comunidade escolar.
Escolha indireta por políticos e GRE significa um retrocesso no ambiente da educação.
Apelo feito e agora resta as “autoridades” políticas e técnicas, respeitarem a vontade da maioria, conforme a pesquisa abaixo.
A PESQUISA FOI REALIZADA PELOS SEGUINTES ALUNOS:
Mª APARECIDA FÉLIX DA PENHA
JOSÉ GEOCARDO RÉGIS PAIVA DA SILVA
JACIQUELMA BEZERRA TAVARES
SANDRA Mª ACIOLE DA SILVA


1) A ESCOLHA PARA GESTOR (DIRETOR) DEVERIA OCORRER POR MEIO DE:
2) INDIQUE UM CANDIDATO A GESTOR:
A pesquisa teve a seguinte porcentagem:
81% eleições direta.
15% escolha de GERE.
3% indicação por político.
1% não opinou.

PRÉ-CANDIDATOS:
32% não opinou.
24% outros candidatos.
18% Professor Wildes
10% Professora Rejane & Antônio do Grêmio Estudantil.
6% Professora Francesca
 
COMENTÁRIO:
 
 
Apesar de não puder concorrer ao cargo de diretor, pois sou meramente aluno desta instituição, fico satisfeito por ter meu nome lembrado, isso mostra o nosso trabalho como representante dos demais alunos. Fica registrado o meu muito obrigado. (ANTÔNIO DE PÁDUA).
 
 
FONTE: PAREDÃO DO POVO.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um Brasil mais feminino!


Durante grande parte da História Brasileira, as mulheres não tiveram participação na política, sendo-lhes negados os principais direitos
políticos.
Apenas em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito de votar e de se candidatar a cargos políticos.
Nas eleições de 1933, Carlota Pereira de Queirós foi eleita, tornando-se a primeira mulher deputada federal brasileira. Em 1979, Eunice Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil. Agora, em 2010, Dilma Roussef foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil, numa disputada eleição que já entrou para a História, ante ao fato de pela primeira vez no País, duas mulheres, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) , terem disputado o cargo figurando como principais protagonistas deste pleito.
Neste cenário, independentemente de coloração política ou partidária, temos que celebrar a crescente participação feminina na vida política externa e interna.
Vale mencionar, no entanto, que a participação da mulher na política ainda está aquém do desejado. No Brasil, por exemplo, embora as
mulheres sejam a maioria da população, representativa de 40% da força de trabalho, existem hoje, na Câmara de Deputados, apenas 45 mulheres no universo de 513 deputados federais, sendo semelhante a situação no Senado. Acrescente-se ainda que nunca uma mulher ocupou ,no Poder Legislativo Brasileiro, o cargo de presidente da Casa.
Isto, apesar da legislação determinar que os partidos preencham ao menos 30% de suas candidaturas com mulheres.
Com uma mulher alcançando o mais alto cargo político do país, espera-se que a vivência política feminina seja mais incentivada, e
portanto, mais efetiva no Brasil.
Afinal, fatores culturais estão dentre os principais que desestimulam as mulheres a participar da vida pública. Com freqüência, a mulher que participa da Política enfrenta preconceito, seja ao lhe atribuírem características masculinas ou características que apontam sua veia
feminina como ponto de fraqueza, falta de pulso ou de firmeza.
Outrossim, a família e a sociedade não estranham o papel da mulher enquanto mãe, avó e mulher atarefada, dividida entre o lar e o
trabalho, mas ainda observam com espanto a mulher que sobe em palanques, discursa, manifesta idéias políticas, faz acordos, ocupa
cargos, tem poder de decisão e escolha, se filia a partidos políticos e se candidata...
Mas, a História está mudando, cabendo à educação e aos meios de comunicação um fundamental papel na politização feminina, no interesse das mulheres pelas decisões políticas do país e na consciência destas de que representam uma importante força que pode promover, inclusive, mudanças políticas de peso.
Com isso, não pretendo defender que as mulheres devam votar somente em mulheres, porque isto significaria reduzir o processo democrático a polarizações de origem sexual. Mas, enfatizo que a politização da mulher deve ser vista com mais seriedade no Brasil, de modo que os candidatos que se apresentem, qualquer que seja sua orientação sexual, não deixem de apresentar políticas públicas para as mulheres, reconhecendo sua importância no seio da família e da sociedade- o que deve influenciar a população feminina na hora de votar. Parece distante, mas na realidade, só em 1932, as mulheres conquistaram o direito ao voto, mesmo assim, apenas mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria votavam.
Desde então, muitas foram as conquistas femininas com o Estatuto da Mulher Casada (1962), a Lei do Divórcio (1976), a Constituição de 1988 e a recente Lei Maria da Penha (2006).
No entanto, às vésperas das eleições, temas insitamente relacionados à condição feminina, como o aborto, foram tratados pelos candidatos como instrumento eleitoral, sem que quaisquer destes tenham tido a sensibilidade e a coragem de dizer que embora tenham suas opiniões pessoais, tal assunto deve ser debatido de forma séria pela sociedade, sobretudo em respeito à família e à mulher, para então ser decidido mediante consulta pública.
Em face de tal quadro, conclui-se que a desigualdade de gênero nas instâncias de poder é um reflexo social, sem dúvidas. A mulher ainda é remunerada de forma mais precária para o desempenho das mesmas funções que os homens realizam; ainda sofre discriminação porque tem direito a licença-maternidade ou porque tem que deixar os filhos em creches para ir trabalhar; infelizmente, ainda sofre o preconceito de sua liberdade sexual; tristemente, ainda sofre muitos abusos sexuais, maus tratos, violência; tem baixa escolaridade e acesso à tecnologia...
Com uma mulher na presidência da República, por força do voto de milhões de brasileiros e brasileiras, espera-se projetos de governo e
ações que fortaleçam a participação política da mulher e realizem uma maior proteção da população feminina, ou seja, almeja-se um país mais feminino!


 Marcia Bastos Balazeiro
PS: Promotora de Justiça, Especialista e Mestranda em Ciências-Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Máquina de camisinhas chega às escolas públicas em 2011


 

Projeto dos ministérios da Saúde e Educação começa a ser testado em janeiro em seis instituições de ensino


Em vez de balas, biscoitos e salgadinhos, máquinas em seis escolas públicas do Ensino Médio dos Estados de Santa Catarina, do Distrito Federal e da Paraíba oferecerão dois tipos de preservativos. A partir de janeiro de 2011, os alunos dessas instituições poderão retirar, gratuitamente, por meio do código de matrícula e uma senha individual, camisinhas.
A inovação tecnológica – e na prática da educação sexual – faz parte do projeto piloto do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), realizado pelos ministérios da Saúde e Educação, para reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis (DST), à infecção pelo HIV e à gravidez não-planejada. Serão fornecidos preservativos masculinos, com duas opções de largura.
A ideia, explica a assessora técnica do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais do Ministério da Saúde Ellen Zita, é “atender às necessidades dos adolescentes” e fazer com que a escola seja um canal de enfrentamento aos problemas sociais vividos pelos jovens. “O que for necessidade do adolescente deve ser atendido. A escola tem condições de abrigar e distribuir o preservativo.”

Foto: Divilgação
Número de matrícula e senha garantem o acesso ao preservativo dentro da escola

























Para oferecer tal serviço, as instituições precisam participar do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas, responsável por capacitar educadores e estabelecer um projeto pedagógico voltado à educação sexual. A entrada da máquina também depende da aceitação da comunidade escolar.
O interesse em participar é voluntário – depende da vontade de cada escola – e deve ser comunicado ao Ministério da Saúde. Caberá às secretarias da Saúde o abastecimento e controle do material. Ellen afirma que ainda não foi definido o número de preservativos que cada aluno terá direito a retirar e nem a frequência com que poderá recorrer à máquina.
“Esta parte será definida após o projeto piloto. Os responsáveis pelas instituições farão esse controle e distribuição de fichas ou senhas aos alunos.”

Pesquisa mostra aprovação da iniciativa
Uma pesquisa encomendada à Unesco pelo governo, publicada em 2007, revelou a boa aceitação de pais, professores e alunos aos preservativos nas escolas. Embora alguns setores acreditem que este tipo de ação do programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) possa incentivar a prática sexual entre os alunos, a disponibilização do preservativo no ambiente escolar foi considerada “uma ideia legal” para 89,5% dos estudantes e 63% dos pais consultados. Apenas 5,1% dos alunos, 6,7% dos professores e 12% dos pais pesquisados acham que essa “não é função da escola”.
Na avaliação do Ministério da Saúde, os números mostram que, quando a iniciativa é atrelada a um projeto pedagógico e há discussão com a comunidade escolar, a distribuição de camisinha nas escolas é bem aceita. “As máquinas são ferramentas para facilitar ainda mais o acesso do estudante à camisinha”, afirma Ellen.
O principal motivo alegado por 42,7% dos estudantes para não usar o preservativo é não tê-lo na hora “H” e 9,7% deles declararam que não têm dinheiro para comprá-lo. O estudo revelou que 44,7% dos estudantes têm vida sexual ativa. Em relação ao preservativo, 60,9% dos estudantes declaram ter usado na primeira relação sexual e 69,7% fizeram uso na última.
O provável hiato entre a distribuição gratuita e a garantia do uso não preocupa o governo. Segundo Ellen, o projeto aborda as necessidades coletivas dos jovens, não o controle individual. “Não fazemos pesquisa comportamental dentro da escola. Serão os indicadores de evasão escolar por gravidez, redução nas infecções sexuais que vão nos mostrar o sucesso ou fracasso de tal iniciativa (no caso, a máquina de camisinhas).”
Criar um mercado paralelo de venda de camisinhas ou permitir que tal contraceptivo seja usado de forma lúdica - como um brinquedo dentro do ambiente escolar - também não diminui as expectativas positivas do governo. “Não trabalhamos com hipóteses negativas. A ideia é progressista, positiva. Toda iniciativa corre risco de desvio. Debateremos isso quando acontecer.”

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO



Não basta criar universidades, colocar todas as crianças nas escolas, acabar com o analfabetismo. É preciso direcionar o ensino para levar as pessoas a pensar, criar e melhorar a qualidade de vida de todos. Para sair do subdesenvolvimento é indispensável que cada vez haja um número maior de pessoas que entendam para onde o mundo caminho e levar o Brasil ao mesmo destino.

Fonte:

Dia das Crianças do Cassiano


Vai acontecer, no dia 13 de Outubro, as comemorações ao dia das crianças da nossa escola. O evento acontecerá nas dependências da A.A.B.B. com banho de piscina, quadra poli-esportiva, salão de jogos, Distribuição de cremosinhos, um bolo para todos do fundamental. Esse evento ter a parceria do: Grêmio Estudantil, Direção da escola e os Professores da nossa Escola.

Professor do infantil não é babá


Ensinar a crianças pequenas exige do profissional uma boa formação, afinal de contas jardim de infância não é parquinho, pois é lá onde tudo começa




Ao pé da letra, a sigla do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio – significaria uma análise do desempenho dos estudantes nos três últimos anos da educação básica. Mas, para um bom resultado, são necessários muito mais do que três anos de preparação. Os conhecimentos adquiridos pelos alunos desde os primeiros anos em que frequentam a escola são requisitos primordiais para um bom desempenho nas séries seguintes e, consequentemente, na avaliação. Essas mudanças incentivam escolas, educadores, pais e sociedade em geral a darem a importância devida à educação infantil, que atende a crianças de 0 a 5 anos. Documento publicado pelo Conselho Nacional de Educação, em 2009, determina: “É dever do Estado garantir a oferta de educação infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção”.
Instituições que atendem a esse público deixam, então, de serem observadas apenas como espaços onde as crianças iam brincar. Professoras não mais podem ser vistas apenas como “cuidadoras” dessas crianças, pois exercem a função de educar. É por esses motivos que pais e responsáveis por crianças que começarão a frequentar a escola em breve precisam estar atentos. Antes mesmo de observar o ambiente, deve-se prestar atenção a detalhes como a metodologia adotada e, principalmente, ao nível de preparo dos professores. Da mesma forma que existe uma grande quantidade de escolas que contratam pessoal despreparado, existem outras instituições conscientes do dever de educar e que, por isso, preocupam-se em contratar profissionais competentes e comprometidos.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), não é necessário ter formação superior para ser professor de educação infantil, mas a concorrência acirrada do mercado de trabalho dita que quanto melhor o currículo do professor, mais chances ele tem de entrar numa instituição de ensino de qualidade.
Diretora pedagógica de uma escola de educação infantil e ensino fundamental, Christiana Cruz afirma que todas as professoras da escola em que trabalha possuem, ao menos, graduação. “A maioria delas foi além. Muitas têm pós-graduação”, afirma. Nas escolas públicas municipais, o critério adotado para a contratação de professores é parecido. “Quando há concurso, não podemos exigir, no edital, que os candidatos tenham curso superior. Mas a concorrência é alta e acabam sendo aprovados aqueles candidatos com nível superior. Temos, ainda, a prova de títulos, que beneficia pessoas com currículo mais rico”, explica a técnico-pedagógica da Gerência de Educação Infantil Isleide Carvalho. “Promovemos com frequência cursos de formação para professores. Existe um centro específico para isso, inaugurado em 2009, onde constantemente são realizados os cursos”, garante a diretora-geral de ensino, Lenira Silveira, acrescentando que é constante a realização de parcerias com instituições especializadas em capacitar professores, como as universidades.
Na escola em que a educadora Maristela Muniz coordena a educação infantil, também é requisito básico ter concluído o curso de pedagogia para atuar na educação infantil. Mas ainda há outra exigência: as profissionais precisam ter o sábado livre, pois é um dia reservado para capacitações de professoras. “Em média três sábados por mês a gente recebe profissionais de fora que capacitam as professoras. E também promovemos encontros de capacitação entre os profissionais da escola”, salienta. Além disso, semanalmente a coordenadora se reúne, ao menos uma vez, com cada educadora. “É o momento que temos para avaliar como estão as atividades, o desenvolvimento do planejamento e também observar as necessidades e dificuldades de cada professora”, diz, salientando que professoras interessadas em enriquecer o currículo são incentivadas pela escola. “As que concluem pós-graduação recebem aumento no salário. E as que saem para capacitações, como congressos, têm o nosso apoio, desde que os cursos atendam às necessidades da realidade de cada uma delas”, explica.
Além de atuar como diretora pedagógica de uma escola, Vera Acioli coordena a educação infantil da mesma instituição. Para ela, exigências na qualidade da formação dos professores são necessárias, pois não é fácil realizar a transposição das teorias educacionais à prática na educação infantil. “É preciso ter muito estudo e boa formação. Sentimos essa dificuldade quando precisamos realizar seleção de professores. Por exemplo, aqui na escola trabalhamos com a teoria construtivista. Os professores precisam conhecer essa teoria”, afirma. “Percebemos que muitos professores chegam da universidade carentes de experiências. Aprendem no dia a dia. Uma carência grande que percebemos é em relação à formação cultural. Por isso promovemos passeios a museus, centros culturais, sítios históricos. Ainda assinamos revistas e jornais, não somente da área de educação, mas também de notícias gerais. Deixamos à disposição dos professores”, enumera.
Todas essas características foram observadas pela relações-públicas Renata Oliveira quando foi matricular o filho, Luiz Eduardo, hoje com cinco anos. “Existem várias escolas perto da minha casa, mas estava preocupada em escolher uma de qualidade. “Escolhi uma que tem alto índice de aprovação no vestibular, pois pretendo deixar Luiz Eduardo lá até o final do ensino médio. Observei detalhes como exigência de fardamento, alimentação servida e percebi que as professoras têm boa formação. Acompanhei aulas em vários colégios para observar as metodologias e, numa delas, presenciei a professora dizer: – Tá doido?, com um garoto que esbarrou nela, num momento em que brincava”, afirma. Hoje Renata se diz satisfeita com o desenvolvimento do garoto na instituição escolhida.


Amanda Tavares
atavares@jc.com.br


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Parlamentares evangélicos atacam união homossexual

Por Edson Sardinha – congressoemfoco.com.br


O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tentará obstruir a votação de projeto de lei que legaliza a união civil entre homossexuais. Eduardo Cunha anunciou que vai entrar com recurso para que o chamado Estatuto das Famílias, que reconhece esse tipo de união, não seja enviado ao Senado sem passar pelo plenário. “Isso irá para o plenário ou para o arquivo morto”, disse o peemedebista, durante audiência pública realizada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 
O Projeto de Lei 674/07, que cria o Estatuto das Famílias, e o Projeto de Lei 2285/07, do deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), que reconhece a união homoafetiva, tramitam em conjunto em caráter conclusivo na CCJ. E, caso sejam aprovados, só serão apreciados pelo Plenário se houver apresentação de recurso assinado por 51 deputados.

Além de condenarem a proposta, parlamentares evangélicos disseram ser vítimas de “perseguição” de homossexuais e defensores dos direitos humanos. “Nós, evangélicos, é que estamos sendo vítimas de discriminação dos homossexuais neste país. Tem lugares a que vamos em que somos objeto de deboche”, discursou o deputado João Campos (PSDB-GO), coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, ao propor a rejeição das propostas.
“Queremos defender a vida, a família e os valores evangélicos. Há uma minoria tentando impor, para que o anormal seja considerado normal. Queremos continuar com o direito de sermos normais”, criticou o líder do PHS, Miguel Martini (MG). “Esta Casa tem de ser o baluarte da família brasileira. Não temos vergonha de dizer quem somos e o que queremos”, afirmou o deputado, ligado à Renovação Carismática, da Igreja Católica. 
O discurso dos parlamentares religiosos sinaliza a resistência que o projeto enfrentará na Câmara. Conhecido por defender posições polêmicas, como a ditadura militar, Jair Bolsonaro botou mais lenha na fogueira.   
“Fico imaginando um filho de 12 anos de idade indo para a escola sendo perguntado pelo colega: ‘Joãozinho, a sua mãe é o careca ou o bigodudo’? Eu preferia não ser adotado por ninguém”, ironizou Bolsonaro. “Entendo que o legislador é pra enquadrar as minorias e legislar para as maiorias”, acrescentou o deputado fluminense.
Representantes de entidades religiosas, especialistas em direito de família e integrantes de grupos de lésbicas, gays e transexuais têm apresentado profundas ivergências sobre o assunto na audiência.
Um dos convidados, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, disse que a união civil de homossexuais é o primeiro passo para regulamentar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. “Esse é o jogo no mundo inteiro dos homossexuais. Começa com uma leizinha aqui, outra ali, e chega ao casamento. O resto é conversa fiada para boi dormir, e eu não sou boi”, disse o pastor.
A vice-presidente do Instituto Brasileiro da Família, Maria Berenice Dias, defendeu a união entre pessoas do mesmo sexo e a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça que reconheceu a adoção de uma criança por duas mulheres.
A jurista disse que as novas configurações familiares precisam ser acompanhadas pela lei. “Argentina, Uruguai, México e Canadá são alguns dos países que reconhecem essas uniões. Quem conhece esses lugares sabe que, por lá, a família vai muito bem, obrigada”, afirmou. O debate continua no plenário da CCJ nesta tarde. 
A deputada Cida Diogo (PT-RJ) também rebateu as críticas dos parlamentares. “Todos nós somos brasileiros. Todos nós merecemos respeito”, disse, ao defender a união civil de homossexuais.

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