Professores de Londrina usam a Educação Física como complemento das aulas
Crianças participam da dança das cadeiras no intervalo
das atividades...
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Tania lembra que, no início, as crianças de 1ª a 3ª série com problemas de aproveitamento achavam chato ter uma aula a mais no contraturno. "A auto-estima deles já não era das melhores, por causa da dificuldade em acompanhar os demais", diz a professora. "Lembro de um menino que nunca sorria, pois era sempre o último escolhido nas competições de quadra."
...e a professora Tânia acompanha a montagem de um quebra-cabeças: atividades lúdicas para trabalhar a lógica e aumentar a concentração em classe. Foto: Ronaldo Ruffino
Outra inovação foi aproveitar conteúdos da classe de reforço no horário normal, com todas as crianças. Silvana Cristina de Oliveira, da 3a série, usou um exercício criado por Tania para ensinar Matemática, Geografia e Língua Portuguesa. "É muito interessante ver como o aluno do reforço, que já conhece as atividades, se sente importante, seguro e integrado com os demais colegas", conta ela.
Nas reuniões quinzenais de avaliação dos resultados, os educadores conversam sobre essas mudanças de comportamento e festejam as notas melhores dos antigos "problemáticos". "As reuniões ainda ajudam os professores a se integrar e se sentir mais responsáveis pelo desempenho de todos os alunos", avalia Caio Martins Costa, orientador pedagógico que dá capacitação em Educação Física nas escolas municipais de Santos, no litoral paulista.
Sempre ligado
Brincadeiras que aumentam notas
- Use jogos bem populares, conhecidos das crianças.
- Não perca o foco: é preciso despertar a atenção do aluno.
- Desenvolva atividades no pátio, como pega-pega e dança das cadeiras.
- Na sala de aula, crie outros jogos. A mudança de ambiente evita a rotina.
- Forme grupos pequenos (até dez alunos), para que você acompanhe o desenvolvimento de todos.
FONTE: NOVA ESCOLA Edição 142 | 05/2001
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