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sábado, 31 de julho de 2010

Pobres, fora


Uma candidata a merendeira em Igaraçu do Tietê, SP, foi impedida de prestar concurso para o cargo de R$ 600 mensais por usar sapatos que o fiscal considerou inadequados. Na prova prática, o edital do concurso exigia sapatos fechados e sem salto. A candidata foi com os únicos sapatos que tinha, fechados, sem salto, mas de tecido, não de couro. Não a deixaram fazer a prova. Ela entrou na Justiça, informa o portal jurídico Espaço Vital, pedindo reparação por danos morais. O caso ainda não foi julgado. Mas mostra como pobre é discriminado: se não gostam da roupa, impedem-no de procurar emprego. O lendário comandante do Bradesco, Amador Aguiar, não usava meias. Teria o fiscal, no caso de Amador Aguiar, o mesmo rigor que teve contra a moça pobre? (Coluna Carlos Brickmann)

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