A educação, ao longo da história, passou  por diversas mudanças visando à melhoria do ambiente escolar, a  reformulação das grades curriculares, a criação de escolas voltadas para  a inclusão social e educação especial. Mas nessas mudanças, debates e  discussões envolvendo pessoas do meio educacional e membros  representantes da sociedade abordaram incessantemente a forma de avaliar  o conhecimento adquirido pelo aluno.
Atualmente a avaliação se tornou algo  mais aberto e menos mecanizado, diferente de tempos atrás, quando as  escolas avaliavam seus alunos através de provas extensas confeccionadas  com exercícios estáticos. Nessas provas os estudantes não dispunham do  pleno direito de resolver os problemas utilizando suas próprias  habilidades. Eram obrigados a desempenhar resoluções de acordo com a  metodologia imposta pelo professor tradicional.
As avaliações presentes não deixaram  totalmente a característica tradicional, mas são mescladas com questões  de múltipla escolha, além disso, os jovens possuem a liberdade de buscar  métodos auxiliares na resolução das questões, desde que apresente  fundamentos matemáticos plausíveis.
A avaliação contínua é responsável, em  algumas instituições escolares, por 50% da composição total da nota.  Essa avaliação presa o trabalho diário realizado pelo aluno,  participação nas aulas, responsabilidade com as atividades diárias,  comprometimento com os estudos, responsabilidade, dinamismo e  comportamento exemplar de acordo com o ambiente escolar. Esse modelo de  avaliação tornou-se uma forma de envolver o aluno no cotidiano da  escola, visto que uma avaliação contínua de baixo rendimento compromete  diretamente o conceito bimestral.
As questões deixaram de ser estáticas,  abordando situações cotidianas e interdisciplinares, isto é, criando  relações entre as ciências. As questões de múltipla escolha despertam no  estudante uma visão crítica, pois na escolha da alternativa correta ele  utiliza parâmetros de comparação entre o conhecimento adquirido e o  exposto na avaliação.
Outra forma de avaliação é a aplicação  semanal ou quinzenal de testes abordando conteúdos específicos. Esses  testes podem ser aplicados no fechamento de algum capítulo do livro  didático. Essa metodologia tem o objetivo de verificar sobre o  entendimento do estudante sobre o conteúdo recente. Os trabalhos também  constituem uma importante ferramenta de avaliação, visto que exige por  parte dos alunos uma organização na sua confecção, promovendo um senso  de organização e de responsabilidade, o qual deverá ser aproveitado  futuramente.
Portanto, vimos que existem inúmeras  formas de avaliar um aluno, de acordo com o ambiente escolar, em relação  ao comportamento, utilizando provas discursivas e de múltipla escolha,  trabalhos escolares, tarefas de casa, comprometimento escolar,  participação nas aulas e nos eventos escolares. Todos esses meios são  utilizáveis na constituição de uma nota bimestral.
Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola







 
 
 
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