BRUNO BOGHOSSIAN - Agência Estado
A União Nacional dos Estudantes (UNE) decidiu manter uma postura independente diante das eleições presidenciais, mas aprovou um programa político alinhado à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e crítico ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Moções de apoio formal a Dilma e de repúdio ao pré-candidato do PSDB, José Serra, apresentadas durante o 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg), foram retiradas da proposta aclamada na plenária final do evento.
Depois de três dias de debates no Rio de Janeiro, foi aprovada a resolução elaborada pela corrente majoritária da UNE - que preside a entidade e tem o apoio de grupos ligados a PT, PCdoB, PMDB, PSB e PDT. Além de conter pontos consonantes com as políticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o documento que será apresentado aos candidatos durante a campanha propõe o enfrentamento de "políticas de fundo neoliberal", da "redução dos gastos sociais" e da "privatização do patrimônio estatal".
"A UNE sai daqui sabendo o que ela quer e o que ela não quer. Nós vamos lutar para que o Brasil não retroceda a determinadas políticas que, na nossa opinião, são negativas", afirmou o presidente da entidade, Augusto Chagas.
Porém, ele esclareceu que a decisão de não apoiar nenhum dos candidatos à Presidência foi tomada em nome da unidade do grupo. "Quem deve ter candidatos numa disputa eleitoral são os partidos políticos. A UNE deve contribuir com aquilo que há de mais valioso na nossa trajetória, que são as propostas."
A aprovação do texto foi considerada um revés para a corrente do PT que defendia uma moção pró-Dilma, a Articulação de Esquerda. Os integrantes do grupo, que participaram da elaboração do projeto aprovado no Coneg, defendiam o apoio à candidatura da ex-ministra, mas decidiram retirar a proposta da resolução para evitar que fosse rejeitada na plenária.
"Apesar de não termos saído com apoio à Dilma, saímos com propostas que estão muito próximas ao programa dela", avaliou o terceiro vice-presidente da UNE, Tássio Brito, ligado à Articulação de Esquerda. "Para nós, é um posicionamento baseado em um programa que ele (Serra) vai ter dificuldade de assinar. Não acredito que ele vá assinar."
Depois de três dias de debates no Rio de Janeiro, foi aprovada a resolução elaborada pela corrente majoritária da UNE - que preside a entidade e tem o apoio de grupos ligados a PT, PCdoB, PMDB, PSB e PDT. Além de conter pontos consonantes com as políticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o documento que será apresentado aos candidatos durante a campanha propõe o enfrentamento de "políticas de fundo neoliberal", da "redução dos gastos sociais" e da "privatização do patrimônio estatal".
"A UNE sai daqui sabendo o que ela quer e o que ela não quer. Nós vamos lutar para que o Brasil não retroceda a determinadas políticas que, na nossa opinião, são negativas", afirmou o presidente da entidade, Augusto Chagas.
Porém, ele esclareceu que a decisão de não apoiar nenhum dos candidatos à Presidência foi tomada em nome da unidade do grupo. "Quem deve ter candidatos numa disputa eleitoral são os partidos políticos. A UNE deve contribuir com aquilo que há de mais valioso na nossa trajetória, que são as propostas."
A aprovação do texto foi considerada um revés para a corrente do PT que defendia uma moção pró-Dilma, a Articulação de Esquerda. Os integrantes do grupo, que participaram da elaboração do projeto aprovado no Coneg, defendiam o apoio à candidatura da ex-ministra, mas decidiram retirar a proposta da resolução para evitar que fosse rejeitada na plenária.
"Apesar de não termos saído com apoio à Dilma, saímos com propostas que estão muito próximas ao programa dela", avaliou o terceiro vice-presidente da UNE, Tássio Brito, ligado à Articulação de Esquerda. "Para nós, é um posicionamento baseado em um programa que ele (Serra) vai ter dificuldade de assinar. Não acredito que ele vá assinar."
Parabéns dirigentes. Acho que desde minha época de estudante universitário, onde procurava me envolver nas atividades estudantis, este é a posição mais sensata que já vi na UNE. Que em geral, nada mais era do que um trampolim político e massa de manobra de grupos políticos.
ResponderExcluirEspero que continuem neste caminho.
Escuta aqui pelegada da UNE, vocês acreditam que o país é feito de idiotas? Oito anos recebendo verba federal do Lula e surgem com essa história de "neutralidade". Estúpidos! Tenham mais respeito com a inteligência alheia bando de mentirosos!
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